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Óleo essencial de Ravintsara qt 1,8-cineol - 10 mL

Certificação biológica na origem - Madagascar

HIDRODESTILAÇÃO DAS FOLHAS

 

Confira nos links abaixo, alguns artigos científicos sobre as propriedades deste óleo essencial:

 

<https://www.mdpi.com/1420-3049/24/20/3792/htm>

 

<https://www.researchgate.net/profile/Sanjay_Kumar294/publication/330727424_Cinnamomum_review_article_of_essential_oil_compounds_ethnobotany_antifungal_and_antibacterial_effects/links/5c51421aa6fdccd6b5d343dd/Cinnamomum-review-article-of-essential-oil-compounds-ethnobotany-antifungal-and-antibacterial-effects.pdf>

 

Óleo essencial de Ravintsara (Cinnamomum camphora)

SKU: 88
10,82 €Preço
Size: 10 mL
  • Óleo essencial de pequeno produtor de Madagascar, certificado biológico na origem.  

    Ravintsara - Cinnamomum camphora

    ÓLEOS ESSENCIAIS DE RAVINTSARA VERSUS RAVENSARA

    Embora pertençam à mesma família botânica e possuam nomes populares muito próximos, os óleos essenciais de ravintsara e ravensara apresentam algumas diferença.

    Você sabe quais são elas?

    Descubra todos os detalhes sobre cada uma destas duas variedades.

    A ÁRVORE

    Ravensara (Cryptocarya agathophylla van der Werff) é nativa da Austrália, na Tasmânia e em Madagascar e prospera nas condições úmidas de florestas tropicais com altitudes de entre 70 e 100 metros. Ela cresce até os 20 metros e é sustentada por uma base repleta de fortes raízes. A casca é avermelhada, as folhas possuem uma forma elíptica simples, as flores são pequenas e verdes e o fruto abriga 6 cavidades em seu interior.

    Tradicionalmente, os malgaxes usam a casca e o caule por suas propriedades tônicas e bactericidas. As folhas também são queimadas nas casas após uma morte para evitar a propagação de doenças. A casca, que possui um sabor reminiscente ao do anis, é usada na produção local de rum.

    Ravintsara (Cinnamomum camphora) é uma grande árvore perene que cresce até 30 metros de altura. As folhas têm uma aparência brilhante, cerosa e verde brilhante, com pequenas flores brancas que desabrocham na primavera. Ela produz frutos aglomerados semelhantes a amoras. Sua casca é pálida, muito áspera e verticalmente fissurada.

    A ORIGEM DO NOME

    Ravintsara não é nativa de Madagascar. As primeiras árvores vindas da China foram introduzidas na ilha no início do século XIX. Trata-se de um quimiotipo da árvore Cinnamonum camphora, que perdeu completamente sua capacidade de produzir traços canforáceos no clima de Madagascar.

    O nome ravintsara significa “folha boa”. O povo malgaxe logo a descobriu e passou a apreciar o valor terapêutico de suas folhas e óleo essencial. Ambos foram usados intensivamente na medicina popular para tratar dores de estômago, dores de cabeça, resfriados e infecções pulmonares.

    A árvore foi descoberta em 1792 por Pierre Sonnerat, quando recebeu o nome botânico de Ravensara aromatica. Posteriormente seu nome botânico foi corrigido para Agatophyllum aromaticum e atualizado em 2008 para Cryptocarya agathophylla, nomenclatura correntemente reconhecida no meio acadêmico. Dois tipos de óleos são produzidos a partir dessa árvore: o óleo produzido a partir da destilação a vapor das folhas é chamado “ravensara aromática” e o óleo destilado da casca é chamado “ravensara anisata”.

    OS ÓLEOS

    Um pouco de química

    O óleo de ravintsara é extraído através da destilação a vapor das folhas e possui um odor balsâmico, fresco e levemente adocicado, fortemente reminiscente ao do alecrim. Seus principais constituintes químicos são óxidos (45% a 55% 1,8-cineol), monoterpenos (15% de sabineno, alfa-pineno e beta-pineno), sesquiterpenos (beta-cariofileno), álcoois monoterpênicos (7% de alfa-terpineol e terpineol) e ésteres (acetato de terpenila), também contendo diversos compostos vestigiais.

    O óleo de ravensara aromática é rico em metilchavicol (estragol), sabineno, alfa-terpineno e limoneno, mas contém concentrações muito baixas de 1,8 cineol. O óleo de ravensara anisata tem um teor mais elevado de metilchavicol (até 90%), é caracterizado por um forte odor anisado e não é usado na aromaterapia.

    IDENTIDADE BOTÂNICA

    Tony Burfield escreveu: “a exata identificação botânica da fonte do óleo de ravensara já confundiu até pesquisadores mais eruditos e acadêmicos (sem falar dos aromaterapeutas) e vem sendo objeto de vários artigos”. Kurt Schnaubelt, uma figura de destaque na aromaterapia, relatou que o óleo de ravensara aromatica possui uma alta concentração de 1,8-cineol, mas essa afirmação não procede. Há uma certa confusão em torno da ravensara.

    A palavra “ravensara” é uma latinização do termo malgaxe “ravintsara” e era geralmente usada para denominar os óleos destilados da cânfora do Cinnamomum camphora.

    Ravensara ainda é comumente vendida como “ravensara aromatica” ou “Cinnamonum camphora”, termos que nomeiam dois óleos essenciais com composições químicas completamente diferentes. Por muitos anos, ravensara aromatica foi vendido como um óleo contendo um alto nível de 1,8-cineol, mas nós hoje sabemos que sua concentração natural desse composto é muito pequena. Isso pode confundir o consumidor, pois nunca se sabe exatamente qual é o óleo que se está comprando.

    USO TERAPÊUTICO

    Ambos os óleos possuem fontes propriedades antivirais. Ravensara aromatica é particularmente eficaz no tratamento de todas as formas de herpes e atenua a inflamação causada pelo vírus da zona. Devem ser usados com cautela, pois podem causar irritações na pele. O metilchavicol também é considerado um possível carcinógeno.

    O óleo de ravintsara é antibacteriano, anticatarral, antifúngico, anti-infeccioso, antirreumático, antiviral, descongestionante, cicatrizante, expectorante, tônico imunológico e neurológico.

    Kurt Schnaubelt relatou que o óleo de ravintsara é o mais indicado para o tratamento da gripe e herpes e chama a mistura de alfa-terpineol e cineol de “a sinergia da gripe e dos resfriados”. Ele inclui o louro, o eucalipto radiata, o niaouli (MQV), o tea tree e a lavanda spike nessa mesma categoria antiviral e explica que o tratamento aromático imediato de uma condição viral inibe o vírus, alterando do pH e a resistência elétrica dos fluidos humorais de uma forma que é adversa a ele.

    Use o óleo de ravintsara para reparar tecidos danificados por casos de zona, herpes, das verrugas e pé de atleta e o óleo de ravensara para tratar febre glandular, esclerose múltipla e deficiência imunológica. Gabriel Mojay também recomenda o seu uso para tratar debilidade nervosa, ansiedade crônica, melancolia, depressão leve, dores musculares e nos tendões.

    Ele diz que a ravensara é ideal para casos de inquietação, insônia, fraqueza imunológica e congestão pulmonar. Ele também afirma que o óleo inspira uma sensação de positividade.

    Certamente, são óleos muito versáteis e especialmente benéficos durante os meses frios e úmidos, quando todos nós devemos impulsionar à nossa imunidade.

    Para mais informações sobre técnicas avançadas usando óleos essenciais, consulte o livro “Aromaterapia Médica”, lançado pela  editora Laszlo e trazido até você pela BTI Quantum.

    SUGESTÕES DE USO

    Uma inalação ideal para a expectoração: coloque 3 gotas do óleo em uma tigela de água recém fervida, posicione a cabeça sobre ela e cubra com uma toalha para isolar os vapores ascendentes. Inale durante dez minutos três vezes ao dia.

    A ravintsara pode ser adicionado a um difusor no quarto e em áreas de convivência quando uma pessoa não estiver bem para aumentar a imunidade, atenuar infecções e elevar os ânimos.

    Para músculos doloridos após os exercícios físicos, use os óleos em uma massagem esportiva relaxante ou em um banho quente.

    4 . Em casos de dor de garganta, adicione algumas gotas do óleo em água quente e use como um gargarejo.

    Pode ser aplicado sobre ou ao redor de verrugas.

    SUGESTÕES PARA MISTURAS

    A ravintsara se mistura bem com todos os eucaliptos, alecrim, louro, olíbano, cardamomo, madeiras como espruce negro, cipreste e junípero e com cítricos como o limão.

    REFERÊNCIAS:

    FÁBIÁN LÁSZLÓ

    BURFIELD, Tony. Aromatherapy Times 2004.

    HARRIS, Robert. International Journal of Aromatherapy Vol 11, Number 1.

    MOJAY, Gabriel. Notes from 2003 ITHMA diploma course.

    SCHNAUBELT, Kurt. Aromaterapia médica, Ed. Laszlo, 2019.

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