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Óleo graxo extra-virgem de ARGAN - 15, 50, 200 e 500mL

Certificação biológica na origem - Marrocos

EXPRESSÃO A FRIO DAS SEMENTES

 

Confira nos links abaixo, alguns artigos científicos sobre as propriedades deste óleo graxo:

 

<https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0261561404000500>

 

<https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10408398.2011.638424>

 

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308814615007190>

 

Óleo graxo de ARGAN Argania spinosa

9,60 €Preço
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  • Óleo graxo de pequeno produtor do Marrocos, certificação biológica na origem.  

     

    ARGAN - Argania spinosa

    O OURO LÍQUIDO DO MARROCOS

     

        Argan é conhecido como ‘‘Ouro líquido do Marrocos’’ por sua riqueza nutricional, cosmética e escassez. 

     

        Proveniente da semente dos frutos de uma árvore semi-desértica chamada Argânia (Argania spinosa), o óleo de argan tem como carro chefe os ômega 6 (ácido linoléico 35%) e ômega 9 (ácido oléico 45%), numa proporção equilibrada, que permite uma hidratação profunda da pele e dos cabelos. Além disso é uma rica fonte de vitamina E (62mg/100mg), esqualano (0,3%), polifenóis (5,6mg/100mg), carotenóides e esteróis (160mg/100g), que prometem ação antioxidante e regeneradora das células.

     

        Estudos experimentais demonstraram que o esqualano, componente do óleo de argan, leva a um aumento de desempenho do sistema imunológico. Isto acontece devido ao equaleno proteger a membrana das células imunes contra os radicais livres, permitindo elas atuarem eficazmente. Entre as várias propriedades do esqualeno, destacam-se a sua capacidade antioxidante, destoxificante, hipocolesterolêmica e anti-carcinogénica/quimiopreventiva. O esqualeno também é um agente emoliente e umectante em formulações cosméticas. Depois de ingerido o esqualeno é estocado nos tecidos epiteliais, o que garante alta taxa de proteção para a pele contra radicais livres, com consequente inibição da lipoperoxidação e efeito protetor contra o câncer de pele e radiação (é radioprotetor).

     

        Pelas suas propriedades de abaixar os níveis do colesterol ruim (LDL), que o óleo de argan tem sido amplamente estudado em várias universidades do Marrocos, onde é usado como um componente básico da dieta e como parte da medicina tradicional.

     

        Estudos mostraram que 2 colheres de sopa de óleo de argan diariamente por um mês pode reduzir significativamente os níveis de colesterol no sangue. Além disso, foi demonstrado que ele pode contribuir na redução da hipertensão e prevenção da aterosclerose. O óleo de argan é riquíssimo também em tocoferóis (620 mg/kg no óleo de argan contra 320 mg/kg no azeite de oliva e 550mg/kg no óleo de sementes de uva extravirgem) obtendo assim, uma alta atividade de vitamina E. Esta vitamina é um poderoso antioxidante que captura os radicais livres e neutraliza a oxidação destrutiva das células.

     

        Dentre os esteróis encontrados no argan, o principal é o schottenol (44 a 49%) que possui propriedades anticancerígenas comprovadas, e ainda, cinco álcoois terpênicos, incluindo o Lupeol que possui propriedades anti-inflamatórias. 

     

        Cientistas marroquinos evidenciaram que o óleo de argan ajuda a prevenir o desenvolvimento e progressão do diabetes, auxilia no controle glicêmico e previne também a perda de massa em diabéticos. Já o extrato (tintura) dos frutos de argan mostrou possuir propriedades antimalariais.

     

        Já foi realizada a destilação do óleo essencial dos frutos de argan, que mostrou possuir alto teor de cânfora e cineol (eucaliptol), tendo portanto propriedades expectorantes. Contudo o óleo destilado ainda não existe disponível no mercado à venda, só o óleo prensado das sementes, que aqui é destacado. 

     

    Empregos na pele e unhas:

     

        Na pele, o óleo de argan é um produto fantástico! Não é oleoso, é rapidamente absorvido, hidratando profundamente, devolvendo o brilho, a vida e saúde da pele. Seus antioxidantes agem regenerando a pele e combatem o envelhecimento durante o repouso noturno. 

     

        Na farmacopeia do Marrocos, o óleo de argan é recomendado para acne, estrias e queimaduras. Sua aplicação diária trata de rachaduras da pele, em especial do bico dos seios (durante a amamentação), também útil em dermatites e escaras. Além disso, é recomendado para as unhas quebradiças, nutrindo e protegendo contra as agressões externas. É utilizado de 1-3 gotas na pele ou unhas, espalhando-se com a ponta dos dedos.

     

        Um estudo feito comparativo com um creme feito com óleo de argan e outro com hidrocortisona a 1%, mostrou que o creme de argan foi tão eficiente quanto o de cortisona no tratamento de dermatite atópica em crianças. Outra pesquisa mostrou que este óleo aplicado em queimaduras permite uma recuperação muito mais rápida da pele do que o grupo que usou sulfadiazina.

     

    Empregos no cabelo:

     

        Os marroquinos utilizam o óleo de argan como um bioativo no tratamento dos cabelos há séculos. Seus benefícios vêm de sua capacidade natural de hidratar, o que ajuda a diminuir o frizz e controlar os cabelos rebeldes. Seus antioxidantes e vitaminas melhoram a elasticidade dos fios, dão um brilho luminoso e ajudam a renovar os cabelos contra danos causados pelo calor, vento, oxidação ou excesso de escova e química. É muito suave, sendo absorvido instantaneamente sem deixar cheiro ou oleosidade sobre os cabelos.

     

        O óleo de argan é capaz de nutrir e reestruturar os cabelos secos e quebradiços, reduzindo as pontas duplas, além de proteger de danos térmicos. Como beneficio adicional, ajuda a manter a cor dos cabelos coloridos por mais tempo. É o tratamento capilar eleito pelos profissionais, já que seus benefícios são percebidos desde a primeira aplicação. Uma vantagem do uso antes da escova é diminuir o tempo de secagem. 

     

    Por Fábián László

     

    Referências:

     

    1. Bellahcen S, et al. Antidiabetic and antihypertensive effect of Virgin Argan Oil in model of neonatal streptozotocin-induced diabetic and l-nitroarginine methylester (l-NAME) hypertensive rats. J Complement Integr Med. 2013 Jul 6;10.

    2. Chafchaouni-Moussaoui I, Charrouf Z, Guillaume D. Triterpenoids from Argania spinosa: 20 years of research. Nat Prod Commun. 2013 Jan;8(1):43-6. Review.

    3. Bellahcen S, et al. Prevention of chemically induced diabetes mellitus in experimental animals by virgin argan oil. Phytother Res. 2012 Feb;26(2):180-5. 

    4. Harhar H, et al. Composition of the essential oil of Argania spinosa (Sapotaceae) fruit pulp. Nat Prod Commun. 2010 Jun;5(6):935-6.

    5. Drissi A, et al. Tocopherols and saponins derived from Argania spinosa exert, an antiproliferative effect on human prostate cancer. Cancer Invest. 2006 Oct;24(6):588-92.

    6. Samane S, et al. Insulin-sensitizing and anti-proliferative effects of Argania spinosa seed extracts. Evid Based Complement Alternat Med. 2006 Sep;3(3):317-27.

    7. Berrougui H, et al. Phenolic-extract from argan oil (Argania spinosa L.) inhibits human low-density lipoprotein (LDL) oxidation and enhances cholesterol efflux from human THP-1 macrophages. Atherosclerosis. 2006 Feb;184(2):389-96. 

    8. Berrougui H, et al. Argan (Argania spinosa) oil lowers blood pressure and improves endothelial dysfunction in spontaneously hypertensive rats. Br J Nutr. 2004 Dec;92(6):921-9.

    9. Drissi A, et al. Evidence of hypolipemiant and antioxidant properties of argan oil derived from the argan tree (Argania spinosa). Clin Nutr. 2004 Oct;23(5):1159-66.

    10. Berrougui H et al. Hypolipidemic and hypocholesterolemic effect of argan oil (Argania spinosa L.) in Meriones shawi rats. J Ethnopharmacol. 2003 Nov;89(1):15-8.

    11. Jirabundansuk P, Ophaswongse S, Udompataikul M. Comparative trial of moisturizer containing spent grain wax, Butyrospermum parkii extract, Argania spinosa kernel oil vs. 1% hydrocortisone cream in the treatment of childhood atopic dermatitis.J Med Assoc Thai. 2014 Aug;97(8):820-6.

    12. Avsar U, et al.The Effects of Argan Oil in Second-degree Burn Wound Healing in Rats. Ostomy Wound Manage. 2016 Mar;62(3):26-34.

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